A fisioterapia é um recurso eficaz no tratamento dessas disfunções anoretais, evitando ou retardando o processo cirúrgico. O objetivo varia de acordo com a disfunção referida e com a avaliação do fisioterapeuta sobre a disfunção encontrada. Pode variar entre: Fortalecer ou relaxar os músculos do assoalho pélvico, aumentando sua funcionalidade, por meio da melhora na coordenação ,força, resistência e sensibilidade anorretal. Dentre os recursos da fisioterapia pélvica utilizamos técnicas manuais, uso de balonet, biofeedback, eletroterapia, radiofrequência e até mesmo o laser vermelho (se houver fissuras).
O tipo 1 da Escala de Bristol, ilustra o pior grau da constipação intestinal, se você tem dificuldade para evacuar e/ou sensação de evacuação incompleta, agende uma avaliação com nossa equipe de fisioterapeutas pélvicas especializadas.
A perda involuntária de gases ou fezes, é um assunto delicado sobre o qual os portadores do distúrbio não costumam conversar, nem mesmo com os seus médicos. O problema pode variar de um vazamento ocasional de fezes até a perda total do controle sobre os movimentos de exoneração intestinais.
O canal anal é constituído por um esfíncter interno e outro externo e é enervado pelo nervo pudendo, fundamental para o funcionamento de toda a musculatura que controla o esfíncter anal. Qualquer alteração anatômica ocorrida nessa região pode levar à incontinência fecal. A incontinência fecal pode ser congênita ou adquirida. As causas adquiridas são ligadas a enfermidades, traumas, fístulas ou cirurgias na região anal ou no períneo. Algumas enfermidades sistêmicas, como acidentes vasculares cerebrais, diabetes mellitus, esclerose múltipla, etc., também podem causar incontinência fecal. Em pessoas idosas há uma redução no número de células da musculatura do períneo, gerando um fechamento insuficiente do canal anal, causando incontinência fecal. Acima dos 70 anos, ela se manifesta igualmente nos dois sexos, mas nas pessoas mais novas ela predomina nas mulheres, devido o trabalho de parto que pode provocar uma degeneração parcial do nervo pudendo. Além disso, também porque a prisão de ventre, outra causa importante de incontinência fecal, é mais comum no sexo feminino.
As pessoas começam a notar que ao tossir, perdem gazes e progressivamente este sintoma vai piorando. O ânus vai ficando mais flácido (frouxo) e então fica difícil conter os episódios de diarreias (fezes líquidas). Por fim, quando o quadro se agrava, o paciente que iniciou perdendo gases e depois líquidos, começam também a perder fezes sólidas. Necessitando dessa forma utilizar protetores / absorventes. Possivelmente, esses pacientes evitam sair de casa, viajar e trabalhar, porque têm medo de não chegar a tempo ao banheiro.
Essa disfunção compromete profundamente a qualidade de vida e provoca um trauma psicológico muito grande, o que é uma pena, porque há maneiras cirúrgicas e não cirúrgicas de tratar a incontinência. As pessoas precisam saber que podem procurar auxílio para resolver esse problema recorrendo a um médico especialista e a um fisioterapeuta pélvico especialista.